O mês de janeiro trouxa debates calorosos sobre o presente e o futuro da mídia. Independente da visão política de cada um, temos que pensar que até três décadas atrás, havia Ditadura Militar no Brasil. E falar sobre qualquer assunto era motivo de retaliação. Ao que parece, pouca coisa mudou.
Duas decisões, em especial, nos fazem pensar sobre a fragilidade da manutenção da liberdade de expressão na mídia: a prisão do jornalista Marco Aurélio Carone, autor do site Novo Jornal, e a condenação do chargista Duke, em segunda instância, pela 11ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
O pressuposto da liberdade de expressão é o debate. Não concordar com aquilo que foi publicado faz parte do jogo. É impossível agradar todo mundo. Para a sociedade, é muito perigoso quando um jornalista e um cartunista são presos ou condenados por se expressarem. Mais perigoso ainda é quando o Judiciário acredita que esta é expressão é um ataque pessoal ou político.
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| Charge do Duke condenada pela justiça mineira. Foto: Reprodução. |
Muita calma nessa hora. Nos dois casos há interesses particulares e políticos. E isso fica muito claro quando o autor dessas acusações não quer um direito de resposta, muito menos argumentar. Preferem fazer o uso da Justiça, seja para intimidar, seja para calar.
O objetivo deste post é levantar o debate. Precisamos falar sobre o Carone, o Duke e a liberdade de expressão. Precisamos expor esses dois casos. A impressão que fica é que ainda temos resquícios de Ditadura não só de quem está no poder, mas na nossa própria sociedade.
Não podemos nos calar. Houve muita luta para a nossa conquista da Democracia q


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